sexta-feira, 13 de abril de 2012

Orvalho.


Hoje eu acordei sentido um gélido e funibre vento a bater sobre as janelas do quarto.
Olhei por entre os vidros, e vi a névoa que recobria as margaridas de orválho.

O céu estava cinza, assim como o tom do meu coração, suas cores esvairam-se, entre a dor, da sua ausência e a incerteza do seu eu presente algum dia.

Leve-me de volta pra casa, de volta ao meu mundo, leve-me de volta a mim.....

Cansei de me peder em mim mesma, cansei de me buscar em outros olhos, não quero mais lágrimas de sangue, e nem lentes que me façam ver a realidade que não existe, que não é Vívida.

Me encasulei em meio a ilusõs, que tecida por fios de ouro, não consigo me soltar.
Preciso me libertar, me recuperar.... preciso voltar a mim, preciso adordar....

O meu jardim ja não florece mais, minhas rosas se desfazem, minhas margaridas se desventuram entre "Bem-me-que ou mal-me-que", mais ainda assim, resta a esperança, de que majestosamente, a terra se reencandesça, pra que assim um brilho maior possa possui-la, possa trasnforma-la......


As transformações fazem parte da vida, mesmo num contexto desconexo, mudar e preciso, evoluir sempre, sobre, ama, chorar, crescer,morrer, e reviver.....

Quero as gotas de orvalho colorindo novamente meu jardim, e o vento cheirando a mato molhado batendo em meu rosto, quero as margadidas, e as rosas, enfeitar a minha janela, minha vista, minha vida, e me cobrindo de felicidade.

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